Libra e Forte Futebol acentuam 'cabo de guerra' e iniciam mês decisivo por liga única

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O “cabo de guerra” entre a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol (LFF) foi acentuado desde a última semana. Cada vez mais próximos de assinarem com os respectivos investidores, os blocos iniciam um mês decisivo para a eventual criação de uma liga única para organizar o Brasileirão a partir de 2025.

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  • Destaques:

    – Mubadala faz nova oferta para Libra e convida clubes da LFF a trocarem de lado.

    – Forte Futebol recebe promessa de pagamento antecipado dos potenciais investidores.

    – Assinatura de contrato com investidores pode acontecer a partir deste mês.

    Contexto:

    A novela pela criação da liga brasileira ganhou novos capítulos desde a última semana. Enquanto negociam uma possível união, LFF e Libra se movimentam internamente para assinar contrato com os respectivos investidores e buscam atrair dirigentes do outro lado.

    A primeira grande novidade foi a oferta de R$ 4 bilhões do Mubadala Capital por 20% dos direitos de transmissão da Libra em um cenário parcial, com a adesão de 18 a 33 clubes – leia mais aqui.

    Com objetivo de esvaziar o grupo antagônico, o fundo árabe procurou presidentes do Forte Futebol de forma individual e definiu um prazo para os clubes manifestarem interesse em saber detalhes sobre a proposta. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge e confirmada pelo LANCE!.

    Como reação, os clubes da LFF receberam a promessa de um pagamento antecipado em caso de assinatura com os investidores do bloco, o fundo americano Serengeti e a gestora brasileira Life Capital Partners. A medida já estava prevista, mas foi reforçada para evitar a ida de dirigentes para o outro lado.

    + A nova oferta do Mubadala Capital à Libra e a tentativa de esvaziar o Forte Futebol

    Próximos passos:

    Em contato com presidentes dos clubes do Forte Futebol, o Mubadala Capital definiu 12 de junho como prazo para as associações manifestarem interesse em trocar de lado. Há outros prazos definidos e o fundo sediado nos Emirados Árabes quer ter todos os documentos assinados até 29 de julho.

    O movimento do Mubadala de entrar em contato individualmente não foi bem recebido pelo Forte Futebol. Além de ver uma controvérsia na última proposta do fundo árabe, o bloco enxergou a iniciativa como uma tentativa de “aliciamento” e estuda soltar uma nota conjunta sobre o episódio, segundo apurou o L!.

    A própria LFF tem seu cronograma e está próxima de assinar os documentos definitivos com a Serengeti e a LCP. Até o momento, 24 dos 26 clubes já aprovaram os termos do acordo em seus Conselhos Deliberativos e devem assinar contrato com os investidores ainda em junho.

    Se não houver mudanças radicais no cenário atual, é possível imaginar Libra e LFF assinando com os respectivos investidores e se tornando blocos comerciais de venda de direitos de transmissão. Apesar de o próximo ciclo começar em 2025, existe a pressa dos dois lados para iniciar as conversas com o mercado a partir do segundo semestre deste ano.

    Opinião dos especialistas:

    – Por essência, a Liga é um projeto de longo prazo e os clubes não deveriam pensar somente no signing fee e na utilização dos recursos apenas para reforçar o time, com olhos na próxima competição. Mas nós sabemos que o imediatismo ainda é muito forte e o que será pago na assinatura pode ser o ponto crucial. E como em qualquer negócio, tudo pode acontecer enquanto os contratos não são assinados – afirma Armênio Neto, especialista em negócios do esporte e sócio-fundador da Let!sGoal, empresa que conecta marcas, atletas e clubes.

    – Essas negociações são bastante complexas e cada clube defende o que entende ser o melhor para a instituição. Por isso, acredito sim que possam acontecer movimentações de última hora. No entanto, creio que a boa notícia diante de tudo isso é a movimentação dos clubes na busca por melhorias e também por assumirem uma responsabilidade de tentar melhorar o produto futebol cada vez mais, por mais que a CBF esteja se esforçando para tornar as competições mais atrativas e os números têm comprovado isso. Fica a torcida para que os clubes cheguem a um consenso e que prevaleçam as ideias que sejam benéficas em prol do coletivo – diz Renê Salviano, CEO da Heatmap, empresa especializada em marketing e patrocínio esportivo.

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